Chega de mortes de ciclistas

Unimos, mais uma vez, nossa voz a milhares de pessoas que estão clamando neste momento: chega de mortes de ciclistas no trânsito!
Todos os dias, nos chegam notícias de várias partes do mundo relativas às transformações pró-mobilidade por bicicleta e transportes ativos.

Foto: Ivan Mendes/Equipe Lobi

Ou seja, um sem número de gestores municipais pelo mundo estão concretizando suas promessas voltadas à humanização das cidades, mas principalmente, dirigidas à proteção da mobilidade e da vida.
E por estes motivos, nos questionamos sobre qual seja o real motivo para que gestores públicos brasileiros ainda resistam a esta evolução do conceito das cidades.

Haveria um sentido mais nobre de ser um homem público do que empenhar-se em proteger a vida de seus concidadãos?

Em nosso entendimento, todos nós precisamos fazer o melhor que pudermos para proteger os que nos cercam. Isso nos lembra de uma máxima que diz: o maior protege o menor! Ela consta do Art.29 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97), ora vejam só, e deveria ser tão reconhecida como levada a sério por todo cidadão, represente ele a instância que for.

Afinal, esta frase tão simples busca garantir a defesa da vida e da co-existência harmônica no sistema trânsito.

Sim, sempre iremos apoiar a vida, seja nas trilhas, rodovias e cidades, porque este é o princípio da civilidade. Choca perceber ainda que, no Brasil, gestores públicos de indistintas legendas preferem colocar na sua conta o risco de morte de milhares de pessoas, todos os dias, pelas vias hegemonicamente oferecidas aos veículos automotores.

É mais do que um retrocesso. É assumir a cumplicidade em cada uma destas mortes. Alguns gestores estão fazendo isto, corriqueiramente, para espanto, indignação e revolta de pessoas que, como você, compreendem a urgência de mudança na forma de pensar e gerir as cidades.

Em Curitiba, campanha cobra prefeito sobre promessa de campanha não cumprida.

Acesse aqui o abaixo assinado: Chega de arriscar a vida dos ciclistas de Curitiba, Rafael Greca! #AtéQuandoPrefeito

Além do risco iminente à vida e à sua consecução, deixar de realizar obras voltadas à ciclo-estruturas implica na irracionalização do uso dos recursos públicos, visto que acidentes (crimes) de trânsito destroem famílias, têm alto custo social, alto custo no sistema de saúde pública, entre tantos outros fatores tão importantes quanto. E não podemos ser indiferentes a isto!

Cada um sabe o que lhe cabe fazer, de acordo com a sua perspectiva pessoal de estar em meio à sociedade.
Nós continuaremos fazendo a nossa parte, defendendo os biomas, as culturas, o direito ao espaço e à fruição dentro dele, com harmonia, segurança, ações no presente e olhos voltados para o futuro. O Lobo está na Trilha.

Chega de mortes de ciclistas! Chega!

Por Therbio Felipe M Cezar

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