Gestão de Rotas

Gestão de Rotas para cicloturismo
Temos como essência desbravar, descobrir e promover as comunidades rurais por onde andamos com vistas ao cicloturismo.
Quem conhece nossa breve, porém, reconhecida história, sabe que fomentar o Cicloturismo tem sido um enorme prazer principalmente em roteiros que apresentem os estados do sul do Brasil. Fazemos isto, porque são belos, culturais, cheios de gente bacana e com uma grande carência de profissionalismo para receber cicloturistas.
Oferecemos nosso apoio e expertise no sentido de desenvolver uma
credenciada visão estratégica sobre a ocupação territorial e sua gestão,
principalmente, tendo em vista o empoderamento das comunidades rurais de
pequena produção.
Em nosso caso específico, desenvolvemos rotas territoriais para o Cicloturismo
e suas variantes, capacitando, integrando e interligando paisagens e culturas
rurais, dentro do seu contexto.
No sentido da gestão de territórios, somos um braço de apoio da governança,
fomentador do cicloturismo, mobilidade urbana e humanização dos entornos
urbanos.
Então, faça contato com o Lobi para viabilizarmos junto essa prática e
oportunidade. Clique aqui e entre em contato
O que é Cicloturismo?
Cicloturismo é uma modalidade de viagem turística que contempla a bicicleta
não só como meio de transporte, mas como uma companheira de viagem,
geralmente por estradas secundárias e caminhos de interior. Além desta
dimensão, no Cicloturismo a bicicleta oportuniza encontros com a natureza e
com as culturas por onde se transita, visto que a velocidade e a forma silenciosa
de mover-se possibilitam perceber aspectos socioambientais e culturais que não
são possíveis usando veículos automotores.
O cicloturista (aquele que faz a viagem de bicicleta) busca aventura, belezas
naturais e simplicidade, mas aprecia conforto e bons serviços.
Este tipo de viajante vive intensamente o trajeto, relaciona-se com as pessoas
do caminho e dá tanta ou maior importância ao percurso quanto ao destino.
O cicloturismo vem sendo a modalidade de viagens de aventura que conquista
cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo e os municípios podem criar
estruturas além de medidas simples e eficazes para atrair seus praticantes,
contribuindo para o incremento da economia local, além de outros efeitos
ambientais e culturais positivos.
CICLOTURISMO
Existem diversas modalidades de viagem de cicloturismo, atividade em franca
expansão. A viagem pode durar de um dia a vários meses e percorrer desde
uma comunidade do interior até vários países; o roteiro pode ser cumprido
sozinho, em dupla, em família ou em grandes grupos.
O ponto de partida pode ser alçado desde a própria bicicleta, de carro, de
ônibus, de avião ou com o auxílio de carros-de-apoio de operadoras
especializadas. O custo da viagem, ou os gastos de cada cicloturista, também
são proporcionais à dimensão da aventura.
O cicloturista “médio”, contudo, tem entre 30 e 45 anos de idade, pedala em
pequenos grupos organizados durante até uma semana, transporta sua bicicleta
no ônibus até o início do roteiro, hospeda-se em pousadas e gasta mais de 50
reais por dia. Porém, se usarmos como referência os cicloturistas europeus (em
sua maioria alemães, espanhóis, franceses e ingleses), estaremos falando de
pessoas que dispõem de muito tempo livre para realização de cicloviagens,
podendo ausentar-se de seu domicílio por até 60 dias por ano. Este perfil de
cicloviajante escolhe pontualmente a estrutura de hospedagem, alimentação e
serviços dentro de uma determinada região e trata de consumir seu tempo entre
os deslocamentos, visitações a elementos culturais da oferta turística de cidades
e vilarejos, degustações sem pressa da enogastronomia local, dedica-se a
irrigar-se de conhecimentos autóctones e traduz sua experiência de viagem em
mais uma colheita de conhecimentos usando as próprias forças do corpo e do
espírito. Os valores disponibilizados para cumprir com estes momentos de
integração cultural, contemplação e diletantismo chegam à casa dos U$ 270,00
diários.
Na Internet encontram-se várias comunidades e grupos de debate e centenas de
blogs, páginas pessoais de cicloturistas e serviços de apoio e orientação ao
cicloturismo. Relatos, fotos, filmes, mapas, roteiros com coordenadas
geográficas, dicas para iniciantes, receitas culinárias, orientações mecânicas,
pontos de venda de equipamentos e vestuário, informações de hospedagens e
de serviços diversos são facilmente acessíveis na rede mundial de
computadores.
Isso revela dois outros aspectos do cicloturista: geralmente ele possui boa
instrução e relaciona-se constantemente com seus pares. O cicloturista
frequentemente divulga suas aventuras, publica fotos, recomenda trilhas, fala
bem – ou mal – dos serviços e da acolhida que encontrou pelo caminho. Isso é
certo: muitas pessoas, interessadas ou não, ficarão sabendo onde e como foi
cada viagem de cada cicloturista por se tratar de um grande formador de opinião
qualificada.
Confira abaixo vários motivos para fomentar o cicloturismo no seu município.
1º A chegada de cicloturistas num local mobiliza meios de hospedagem locais
como pousadas, hotéis, hotéis-fazenda, residências preparadas para servir
hospitalidade, restaurantes bem característicos e de referência, artesanato,
museus e casas de cultura, espetáculos, comércio, comunidades étnicas e
pontos bem específicos da localidade.
2º Comunidades locais, como as existentes em meio rural, tendem a ganhar
muito com a visitação de cicloturistas, já que eles encontram nestes meios
situações pitorescas e traços culturais determinantes da organização daquelas
populações. Enfim, todos os elementos necessários e atrativos ao cicloturismo.
Há uma estimativa de que esse tipo de turismo aumente em 30% a renda de
moradores da zona rural. Confira na matéria especial do Lobi clicando aqui.
3º As comunidades rurais e urbanas oferecem a oportunidade do cicloturista ter
uma ótima experiência de turismo por serem a associação ideal e sustentável
entre a natureza e a criatividade humana. Além disto, trata-se de receber a
injeção de receitas distribuídas em vários pontos da comunidade, e não apenas
em um ou outro meio de hospedagem. Da mesma forma, ao equalizar o
consumo responsável e dinamizar os arranjos produtivos locais, fortalece a
identidade cultural da localidade visitada, incidindo, prioritariamente, na troca de
experiências substanciada pela hospitalidade.
4º Diferente de outros modais de turismo, o cicloturismo foca o consumo de
produtos e serviços em bens e produtos regionais que vão desde o que é
oferecido no café da manhã dos serviços de hospedagem, passando pela
alimentação, artesanato e outros aspectos do patrimônio imaterial disponível.
Grandes corporações de Turismo e afins, como redes de hotéis e companhias
aéreas permanecem contemplando apenas o atendimento ao deslocamento
entre a chegada e a partida dos usuários, permitindo assim que os personagens
locais percebam receitas pelos serviços prestados aos cicloturistas durante a
sua estada.
5º Pequenas empresas, pequenos produtores e prestadores de serviço
locais/regionais fornecem seus produtos diretamente ao cicloturista, sem
intermediações e atravessadores. Ou seja, o resultado comercial financeiro do
cicloturismo fica nas mãos da comunidade e pode ser reinvestido nela mesma
para a consolidação da oferta.
6º Os cicloturistas, geralmente, retornam várias vezes aos seus locais
preferidos levando suas famílias, o que amplifica geométrica e significativamente
a disposição ao consumo, o índice de consumação de tickets médios, a
disseminação da localidade de forma espontânea e gratuita através das
postagens em redes e mídias sociais.
7º É fato que o cicloturista queira consumir a comida típica e autêntica, ver e ter
contato com o artesanato local, comprar produtos naturais nativos e interagir
com as manifestações da cultura daquele espaço, como por exemplo, as
atividades folclóricas;
8º O cicloturista tem como tendência indicar a visitação para muitos outros
cicloturistas e gerar uma boa propaganda do local, como em blogs, sites, redes
sociais;
9º Quando bem atendido, o cicloturista volta sempre. É notadamente um
formador de opinião de altíssima qualidade, por se tratar também de um grupo
de pessoas de excelente formação cultural, repertório de experiências de
viagem invejável e, ainda, um amante da promoção e valorização cultural das
comunidades por onde passa ou visita. Tudo isto gera um impacto
socioeconômico e financeiro desejável, sem ao menos ferir ao meio ambiente
por tratar-se de uma atividade que defende mananciais, flora e fauna nativos,
traçados viários e, sem nenhuma surpresa, os referencias energéticos daqueles
entornos.
10º As autoridades, prefeituras e entidades representativas não necessitam
realizar investimentos vultuosos e específicos para o cicloturismo. Ao manter as
vias de trânsito bem sinalizadas, conservadas e com tráfego controlado
(velocidade condizente com a proteção à vida), atendem tanto ao cicloturista
quanto à comunidade local que utiliza diariamente estes elementos do traçado
urbano-rural para os mais diversos objetivos e fins.
11º Cicloviajar ou promover o uso indistinto e prioritário de bicicletas nas
cidades tem sintonia direta com qualidade de vida da população, diminuição dos
índices de obesidade e hipertensão dos habitantes, porque dialoga diretamente
com a práticas de esporte, com a própria segurança urbana e, ainda, com a
conservação do mobiliário público;
12º Fazer turismo em bicicleta é fácil, favorecendo que qualquer pessoa em
condições de saúde possa fazer o cicloturismo.
13º Nas comunidades receptoras, o cicloturismo pode servir como um gatilho
para o cooperativismo e o associativismo.
14º Como o cicloturista realiza suas atividades em meio ambiente urbano e rural
ou selvagem, a conservação ambiental é fomentada, inclusive chamando a
atenção para áreas que podem estar em risco.
15º Para realizar cicloturismo qualquer temporada é recomendada desde que
não ofereça risco à segurança do ciclista. Chuva e frio ou calor em excesso não
são condicionantes limitantes para o cicloturista, ao contrário, são parte
componente das experiências e das memórias que renderão muitas histórias
nos seus grupos familiares e de amigos, além das postagens nas redes sociais
espontâneas.
Diante dessas potencialidades e tendências, o Lobi surgiu com o objetivo de promover caminhos cicláveis para “Ciclo aventuristas” e Cicloturistas conhecerem os melhores lugares para passear e se aventurar de bicicleta, oferecendo todas as condições para que a experiência seja a melhor possível nos Circuitos de Cicloturismo. Estas condições são ainda mais específicas diante daqueles ciclistas que apreciam pedalar em trilhas alternativas ainda mais integradas à natureza.
O Lobi é o resultado de anos de prática em “mountain bike” e turismo ecológico acumulando milhares de quilômetros pedalados “dentro e fora da estrada”.
Entre em contato: contato@lobi.com.br