Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. Memorial Ucraniano, no Parque Tingui. Foto:Jaelson Lucas/SMCS (arquivo) |
Parque Tingui
O nome do parque é uma homenagem ao povo indígena que primeiro habitou a região de Curitiba. Os tinguis eram índios combativos, hábeis na execução de armas e utensílios de pedra. O nome tingui significa “nariz afinado”.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. -Na imagem, Parque Tingui, localizado na região norte da cidade, no bairro São João. Sua área acompanha um trecho das margens do rio Barigüi. Curitiba, 14/08/2017 – Foto: Daniel Castellano / SMCS |
Localização: Entre as ruas Rua Fredolin Wolf e José Valle, ao longo do Rio Barigui – São João.
Bosque Portugal
Os portugueses foram os fundadores de Curitiba. Entre o século 17 e o século 19, a cultura lusitana predominava na cidade. A arquitetura colonial portuguesa ainda está presente no patrimônio histórico de Curitiba.
No século 19 e início do século 20, imigrantes portugueses chegaram com a leva de imigrantes europeus da época. Enquanto a maioria se fixava em colônias agrícolas, os portugueses preferiam o comércio e a indústria.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. Bosque de Portugal, no Jardim Social. Reg. Matriz. Foto: Cesar Brustolin/SMCS |
Localização: Rua Fagundes Varela – Jardim Social.
Praça Zumbi dos Palmares
A contribuição das tradições africanas para o Brasil é muito profunda e toca diversos traços da nossa cultura: gastronomia, música, dança, costumes e muito mais. Em Curitiba não é diferente. Até o início do século 19, os curitibanos eram basicamente descendentes de índios, portugueses e africanos.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. -Na imagem, vista geral da Praça Zumbi dos Palmares no bairro Pinheirinho. – Curitiba, 15/08/2017 – Foto: Daniel Castellano / SMCS |
Um marco da cultura africana em Curitiba, a Praça Zumbi dos Palmares homenageia um ícone da resistência contra a escravidão. Lado a lado, 54 totens de quatro metros de altura representando cada nação da África. Duas colunas representam a Educação e a Cultura centradas sobre um piso de petit-pavê que compõe um mapa do continente africano. A praça foi inaugurada em 2010.
Localização: Rua Elói Orestes Zeglin – Pinheirinho.
Portal Italiano
Os italianos chegaram na segunda metade do século 19 e se estabeleceram, em sua maioria, em áreas rurais da região. Estes núcleos deram origem aos atuais bairros de Santa Felicidade, Pilarzinho, Umbará, entre outros. A maior parte dos imigrantes italianos de Curitiba vieram do norte da Itália, das regiões do Vêneto e de Treviso.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. Portal de Santa Felicidade. Foto: Maurilio Cheli/SMCS |
Localização: Avenida Manoel Ribas – Mercês.
Bosque Alemão
Os imigrantes alemães chegaram a partir de 1833 e trouxeram inovações como a construção de casarões. Algumas destas edificações ainda existem no bairro de São Francisco, como o Palacete Wolf, atual sede do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. -Na imagem, Bosque Alemão. Regional Boa Vista. Foto: Orlando Kissner/SMCS |
Localização: Rua Francisco Schaffer – Vista Alegre.
Horário: 8h às 20h.
Durante toda a semana.
Memorial Polonês
Os primeiros poloneses chegaram ao Paraná em 1871 e fizeram de Curitiba a maior colônia polonesa do Brasil. Pilarzinho, Abranches e Santa Cândida foram alguns dos bairros que abrigaram as colônias. Em sua maioria, dedicaram-se à agricultura e difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. -Na imagem, Bosque João Paulo II. Foto:Cesar Brustolin/SMCS |
Localização: Rua Euclides Bandeira – Centro Cívico.
Horário: 9h às 18h.
De terça-feira a domingo.
Memorial Árabe
O maior fluxo da imigração árabe para Curitiba ocorreu após a Segunda Guerra Mundial. Nessa época representavam cerca de 10% da população. Já os sírios e libaneses do início do século 20 estabeleceram-se no comércio. Destacaram-se também na área gastronômica com seus temperos e culinária típica.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. -Na imagem, Memorial Árabe, no Centro. Foto:Valdecir Galor/SMCS |
Localização: Praça Gibran Khalil Gibran – Centro Cívico.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados, das 9h às 13h.
Memorial Ucraniano
A maioria dos imigrantes ucranianos chegaram no Paraná do século 19. Em Curitiba, entretanto, algumas famílias já haviam chegado em 1876. Estabeleceram-se na região das Mercês e no Bigorrilho, onde existe uma praça dedicada à Ucrânia.
O Memorial Ucraniano localiza-se no Parque Tingüi e foi inaugurado em 1995. No espaço encontra-se uma réplica da Igreja Ortodoxa de São Miguel Arcanjo, localizada no interior do Paraná. O interior da igreja é utilizado como museu. Nele encontram-se os tradicionais Pêssankas (Pysanka), símbolos de boa fortuna na cultura Eslava.
Localização: Rua Dr. Mba de Ferrante, Parque Tingui – São João.
Horário de funcionamento:
De terça a domingo das 10h às 18h.
Praça da Espanha
Os espanhóis estão presentes no sul do Brasil há séculos. No entanto, a maior onda migratória de espanhóis para o Paraná aconteceu nas décadas de 1950 e 1960. A maioria veio das regiões de Galícia, Andaluzia e Catalunha e se fixaram em maior parte em Curitiba, onde se dedicaram ao comércio, à gastronomia, à construção e profissões liberais.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. -Na imagem, a Praça Espanha. Curitiba, 14/07/2017 Foto:Cesar Brustolin/SMCS |
A Praça da Espanha foi inaugurada na década de 1990, e possui o Farol do Saber Miguel de Cervantes, onde está o busto do famoso escritor espanhol. Próximo à praça encontram-se muitos restaurantes e bares, ótimos para um roteiro gastronômico.
Localização: Rua Coronel Dulcídio – Bigorrilho.
Os japoneses chegaram em Curitiba a partir de 1915, mas foi em 1924 que um número maior de imigrantes se fixou na cidade. Os principais bairros foram o Uberaba e o Campo Comprido. A capital paranaense possui a segunda maior comunidade japonesa do Brasil, atrás somente de São Paulo.
Dez pontos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba. -Na imagem, Praça do Japão. Foto: Luiz Costa/SMCS |
Localização: Avenida Sete de Setembro – Água Verde.
Horário: Praça (aberta diariamente).
Casa da Cultura – 9h às 18h (terça-feira a domingo).
Cerimônia do Chá – 9h às 16h (quintas-feiras).