O estudo constatou que a maioria dos ciclistas mortos em acidentes tinha de 20 a 29 anos neste período. Eles haviam cursado apenas o ensino fundamental, eram autônomos ou trabalhavam na construção civil, em serviços gerais ou no comércio. Apenas dois eram servidores públicos. A média salarial dos envolvidos chegou a R$ 952,00 e, conforme resultado fornecido pelo Instituto Médico Legal, dez dos ciclistas mortos haviam ingerido álcool ou drogas.
A pesquisa indicou que a bicicleta era utilizada como meio de transporte para a maioria das vítimas. Apenas oito as utilizavam somente para lazer. A maioria também não usava equipamentos de segurança para ciclistas. Apenas um estava com todos os equipamentos e oito não portavam qualquer proteção.
Os locais mais críticos para os ciclistas, em 2014, foram a via N2 Norte, em Ceilândia, onde ocorreram duas mortes de ciclistas que pedalavam na contramão, e as pistas DFs 003 e 180, que também registraram duas mortes em cada uma delas.
Dados
A pesquisa foi feita em 2015, tendo como ponto de partida levantamento da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) indicando que 30,9% dos domicílios do Distrito Federal têm bicicleta. A ferramenta de trabalho foi o levantamento sobre as circunstâncias das 22 mortes envolvendo ciclistas, sendo duas relativas a pedestres atropelados por bicicleta.