Passeio na praia. Foto: Prefeitura de Ilha Comprida |
A diretora de turismo de Ilha Comprida, Christini Hudson, garante que o retorno para a economia da região foi rápido e que o custo-benefício do projeto foi vantajoso para a cadeia do turismo. “O cicloturismo movimentou a região. Estamos recebendo gente do Brasil inteiro e o investimento do município foi baixo se comparado ao retorno”, comemora a gestora.
Outra vantagem é que os aventureiros preferem viajar na baixa temporada, que começa após o Carnaval, movimentando a economia por um período mais longo. “Atendemos a um público especifico, que nos visita fora da temporada. Eles procuram épocas mais tranquilas”, prossegue Christini.
O trajeto principal é dividido em cinco trechos entre os municípios paulistas de Ilha Comprida, Iguape, Pariquera-açu, Jacupiranga e Cananéia. Quando estiver pedalando, o turista conta ainda com o auxílio de Placas Diretório, uma em cada cidade, instaladas em pontos estratégicos e que reúnem as principais informações do roteiro. “São placas ecológicas, com maior resistência e durabilidade. Elas foram feitas com material reciclado. Cada placa retirou 52,5 Kg de lixo da natureza”, explica Mendes. O percurso pode ser feito no período de três a cinco dias, dependendo do perfil do ciclista.
ROTAS ALTERNATIVAS
Imagens do circuito Lagamar. Fotos: Sergio Cubas |
No circuito “Entre Ilhas”, os turistas podem percorrer as praias da Ilha Comprida, Ilha do Cardoso e Ilha do Superagui, esta última no Paraná. São 270 quilômetros de extensão e vários trechos feitos em barcos.
Adicionar legenda Travessia de barco para as ilhas do circuito Lagamar. Foto: Sergio Cubas |
Já a rota Comunidade do Ariri é o trecho com mais subidas acumuladas, começando no município de Itapitangui e com 116 quilômetros de extensão. O percurso passa pela Comunidade Quilombola do Mandira, que tem atrativos como a Cachoeira do Mandira, viveiro de ostras e Casa de Pedra. Ainda no caminho, o ciclista poderá conhecer o Sítio Duas Quedas, com passeio guiado até a Cachoeira Rio das Minas. Por fim, na Comunidade do Ariri, o visitante conhece as riquezas culturais caiçara, incluindo a gastronomia e histórias contadas pelos antigos moradores.