Revitalização da orla de Caiobá com ciclovias é aprovada por veranistas

Quem passa o verão nas praias de Matinhos e Caiobá teve uma grata surpresa neste ano. A avenida Atlântica de Caiobá foi repaginada e tem sido elogiada por veranistas, moradores e comerciantes.

Revitalização deu nova iluminação, pistas para caminhada e ciclovias, entre outras melhorias na avenida Atlântica. A restauração do Ginásio de Esportes Vicente Gurski também abriu uma nova área de lazer para a população. As benfeitorias foram financiadas pela Fomento Paraná.Foto: Orlando Kissner

    “Ficou perfeito. A parte nova ficou muito boa, deu bastante diferença”, comenta Patricia Dalpicolo de Oliveira, de Curitiba. Para o vendedor ambulante Marcos Rolin do Amaral, as melhorias atraíram mais clientes. “O movimento melhorou, vem bastante gente. Para mim ficou muito bom”, diz ele, que vende pipas no litoral na temporada.

    As obras de revitalização foram concluídas num trecho de três quilômetros, entre a avenida Augusto Blitzkow e o canal da avenida Paraná. Além da pavimentação, a avenida recebeu nova iluminação em LED, novas calçadas, pistas para caminhada, ciclovias, pontos de ônibus, faixas de estacionamento para veículos, paisagismo e sinalização.

    As obras, com montante de R$ 7,2 milhões, foram realizadas com recursos do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), gerenciado pela Fomento Paraná, instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Paranacidade.

    O novo prefeito de Matinhos, Ruy Hauer Reichert, disse que a revitalização era muito aguardada pela população e também pelos veranistas. “Mudou a nossa orla. São só elogios dos moradores, comerciantes e turistas”, afirma Reichert.

    COMÉRCIO – Para os comerciantes, a nova orla atraiu mais turistas, o que melhorou o comércio local. “Tem mais espaço para andar. Para o comércio, a abertura para circulação de carros no final de semana melhorou muito o movimento”, afirma Vagno Santana, gerente da Casa do Camarão.

    “A obra ficou bem feita. Bem iluminada a praia, a nova ciclovia. Tem bastante gente e aumentou o fluxo de clientes”, diz o sushiman Luciano Fernandes, do restaurante Nosso Japa. 

    Para o comerciante Carlos Roberto Freire, que trabalha na avenida desde a década de 1960, a obra representa compromisso do governador Beto Richa com a população do Litoral. “Ficou muito bonito o calçadão. É reflexo de um governo responsável, que ajudou muito Matinhos e o litoral como um todo”, comenta Freire.

    A reforma é a primeira parte de um projeto de revitalização da orla. Na próxima fase, a renovação da orla chegará ao centro de Matinhos.

    GINÁSIO – Também financiada pela Fomento Paraná, a restauração do Ginásio de Esportes Vicente Gurski, mais conhecido como “Cascatão”, foi concluída em setembro. O Governo do Estado repassou R$ 3,1 milhões para a reforma completa do ginásio esportivo. A obra era aguardada há mais de uma década. E a comunidade local já tem aproveitado do novo espaço.

    O administrador da agora chamada Arena Vicente Gurski, Odair Pereira, afirma que os moradores passaram a ter um espaço apropriado de lazer e esporte. “Foi a melhor coisa para a população. Tudo ficou bem feito, infraestrutura completa, tudo limpinho”, comenta Pereira.

    “Depois de muitos anos abandonado, após a inauguração, já tivemos diversos eventos aqui, como MMA e campeonatos de futsal. Agora, com o projeto verão, de terça a domingo, quem quiser pode jogar vôlei, handebol, futebol e outros esportes aqui. É de graça e com todo o material disponibilizado”, lembra o diretor.

    “É uma grande evolução para a comunidade. Precisamos disso para que as crianças e os jovens possam evoluir por meio do esporte”, explica Marcos Roberto Cruz, professor de educação física que leva turmas de alunos para praticar esportes no local. “Todos têm conforto dentro do ginásio, dá para treinar várias modalidades e é um espaço para todos”, complementa.

    Com 3,8 mil metros quadrados de área construída, o ginásio foi inaugurado em 2000, mesmo estando com as obras incompletas. O espaço foi abandonado e depois de apenas dois anos de uso foi fechado, por apresentar problemas na estrutura física.

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