Foto Ricardo Navarro © LOBi.com.br |
O uso do capacete nas atividades esportivas de ciclismo já está mais do que consolidado. Tanto é que a UCI – União Ciclista Internacional estipulou a obrigatoriedade do equipamento em provas de ciclismo profissional ainda em 2003.
Já nos trajetos de bicicleta pelas cidades, seja a lazer ou como meio de transporte, o uso do capacete ainda é motivo de uma série de discussões. Por isso vale a pena conferir alguns argumentos a favor do uso do equipamento, lembrando que a escolha final cabe ao ciclista e que devemos respeitar a opção de cada um.
1. Não é obrigatório, mas é recomendado
O uso do capacete pelo ciclista não é obrigatório pelo CTB – Código de Trânsito Brasileiro. Entretanto, várias revistas e blogs sobre ciclismo recomendam o uso do equipamento. A recomendação é baseada no fato de que acidentes de bicicleta são comuns e os tombos existem. Como qualquer veículo de duas rodas, a bicicleta está sujeita a quedas.
Foto Ricardo Navarro © LOBi.com.br |
2. Os capacetes estão mais confortáveis
Alguns ciclistas preferem não usar o equipamento por achá-lo desconfortável. Atualmente muitos modelos são projetados para proporcionarem maior ventilação e alguns também possuem uma aba removível, protegendo do sol e também de galhos e objetos. O capacete meia casca ou capacete meia concha é um dos preferidos dos praticantes de mountain bike e são ótimos para o dia-a-dia também. Existem também alguns produtos, como o gorro, para serem usados sob o capacete e absorver o suor.
3. Em alguns países o capacete é obrigatório
Entre os argumentos mais comuns para não usar o capacete está o de que em muitos países da Europa o equipamento não é obrigatório. É verdade. Mas pouco se fala que em muitos outros lugares, como na Austrália, a lei determina que os ciclistas trafeguem de capacete. Via de regra a não obrigatoriedade ocorre em países onde há maior infraestrutura de ciclovias e a cultura da bicicleta está mais difundida, gerando por consequência maior respeito aos ciclistas e à legislação de trânsito como um todo. No Brasil, onde nem a regra de manter a distância de um metro e meio do ciclista é respeitada pelos motoristas, pedalar sem capacete pode ser bem arriscado.
Foto Ricardo Navarro © LOBi.com.br |
4. Proteção para diferentes lesões
Se em caso de acidentes mais graves o capacete não é capaz de evitar lesões, como quando o ciclista é atropelado por um veículo em alta velocidade, existem outras situações que podem resultar em tombos, colisões e outras ocorrências nas quais o equipamento pode evitar ferimentos graves e até salvar a vida do ciclista. Fora isso, o capacete protege do impacto final da cabeça contra o que quer que esteja na frente, seja o asfalto, o meio-fio, árvores, etc.
5. Mais visibilidade
Muitos ciclistas relatam que quando estão de capacete, ou usam roupas de ciclismo, se sentem mais respeitados pelos motoristas. Você pode até não se sentir mais respeitado, mas não tem como negar que um capacete com cores fortes ou com detalhes reflexivos pode deixá-lo mais visível no trânsito. O mercado oferece diversos tipos e modelos, talvez seja só questão de encontrar o seu estilo.