Bike night pça do Japão – Nando

Na seção de hoje temos como entrevistado Luiz Fernando Cunha Teixeira, o Nando, líder do pedal noturno na Praça do Japão em Curitiba.

Quando começou a pedalar Nando?
Pedalei dos 5 aos 19 anos. Depois deste período, o comprometimento com os estudos, o trabalho e o trânsito difícil, acabei ficando parado por um bom tempo.

Pratiquei muitos esportes sendo o último taekwondo. No final de 2012, me separei e comecei a me ocupar com a Bike; Nos finais de semana pegava minha MTB GTI e saía a dar umas voltas para espairecer, procurava pedalar mais nestes dias, porque o movimento de carros nas ruas era menor e dava mais segurança.

Minha irmã, quando soube que eu estava pedalando, comentou comigo que havia alguns grupos na cidade que faziam o pedal a noite; eu não sabia como chegar nestes grupos, então comecei a pedalar algumas noites a fim de descobri-los.

Numa destas saídas, na segunda-feira na Praça do Japão, passei por um grupo de ciclistas, e escuto alguém me chamar: Era minha amiga do “Pirei na Bicicleta”, toda produzida de capacete, luvas e luzes. 
Ela me convidou para pedalar junto e foi quando perguntei quantos km seria. Mais ou menos 20 km foi a resposta, ish! Recusei, não iria conseguir. Ela até argumentou que eu conseguiria, mas não quis arriscar.
Depois deste dia passei a treinar mais, fazendo distâncias mais longas para poder participar dos grupos. Como sugestão da minha namorada, comecei no” Pedala Curitiba”, onde minha irmã e eu ralamos para chegar até o fim.

Passado o susto da estreia, toda segunda-feira na Praça do Japão, eu estava lá participando do grupo”Bike Curitiba”.

Com o Emmerick, pedalamos muitas vezes neste grupo e também no “Pirei” com finais de semana para Morretes, Witmarsum , dentre outros lugares sensacionais.

Qual a importância da bicicleta na sua vida?
Minha terapia.

Como e quando surgiu a ideia de puxar o bike night?
No segundo semestre de 2013, o Emmerick precisou se ausentar, então percebi que se não déssemos continuidade ao pedal, deixaríamos de ter aquela noite da semana de opção.

Foi então que procurei e conversei com o Ivan Stori no começo de setembro para mantermos o pedal, que afinal foi meu padrinho e teve muita paciência comigo, como tem também com os outros ciclistas que estão iniciando.

Comunicamos ao “Bike Curitiba” que continuaríamos a fazer o pedal neste dia e, quando ele retornasse poderia assumir novamente o espaço e o dia.

Na sequência, precisávamos dar um nome ao grupo, e na verdade foi só rotular o local. No dia 09/09/2013 estreou o BIKE NIGHT PRAÇA DO JAPÃO, com aproximadamente 25 ciclistas, foi uma noite sensacional, porque dávamos continuidade ao excelente trabalho do Emmerick.

Amadurecemos, evoluímos e fizemos do pedal um esporte, uma atividade física.

Para nós, eu, o Ivan e os demais ciclistas, toda segunda-feira é uma noite especial, pedalando pelas ruas de Curitiba, com os prazeres de estar livre. Dificilmente cancelamos um pedal, mas sempre quando o fizemos foi por prudência e preocupados com a segurança de quem está junto. Procuramos tomar o maior cuidado, principalmente respeitando a sinalização, porque muitas vezes, o ciclista que vem atrás, vem no embalo e acaba não percebendo a situação de risco.

De que maneira divulgou e agregou participantes?
Através do espaço do Bike Curitiba.

Como começou a parceria com o Ivan Stori?
Quando soube que o Emmerick faria o último pedal nas noites de segunda-feira.

Como é ser líder de um grupo em Curitiba.
Liderar este grupo faz com que tenhamos mais responsabilidade, procuramos fazer da maneira mais simples, porque todos no grupo são iguais, apenas existe a necessidade de que alguém comande para que o evento aconteça.

Para que se tenha organização, temos regras, aqueles que não atendem aos requisitos mínimos se afastam naturalmente. 

Na nossa página do Facebook, temos todas as informações do pedal, da distância, do ritmo, do grau de dificuldade e, quando existe respeito do grupo, e uma boa comunicação, tudo caminha bem. 
Hoje temos um grupo coeso, afinado, que pedala comprometido, não necessitando do excesso de apitos ou gritos, porque pedalar é uma terapia, não estresse.

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Lobi Ciclotur
Oi, eu sou o LOBi! Estou aqui para aliar natureza e caminhos alternativos para você e sua família descobrirem o mundo do ponto de vista da bicicleta.

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