Na seção de hoje temos como entrevistado Luiz Fernando Cunha Teixeira, o Nando, líder do pedal noturno na Praça do Japão em Curitiba.
Quando começou a pedalar Nando?
Pedalei dos 5 aos 19 anos. Depois deste período, o comprometimento com os estudos, o trabalho e o trânsito difícil, acabei ficando parado por um bom tempo.
Pratiquei muitos esportes sendo o último taekwondo. No final de 2012, me separei e comecei a me ocupar com a Bike; Nos finais de semana pegava minha MTB GTI e saía a dar umas voltas para espairecer, procurava pedalar mais nestes dias, porque o movimento de carros nas ruas era menor e dava mais segurança.
Passado o susto da estreia, toda segunda-feira na Praça do Japão, eu estava lá participando do grupo”Bike Curitiba”.
Com o Emmerick, pedalamos muitas vezes neste grupo e também no “Pirei” com finais de semana para Morretes, Witmarsum , dentre outros lugares sensacionais.
Qual a importância da bicicleta na sua vida?
Minha terapia.
Como e quando surgiu a ideia de puxar o bike night?
No segundo semestre de 2013, o Emmerick precisou se ausentar, então percebi que se não déssemos continuidade ao pedal, deixaríamos de ter aquela noite da semana de opção.
Foi então que procurei e conversei com o Ivan Stori no começo de setembro para mantermos o pedal, que afinal foi meu padrinho e teve muita paciência comigo, como tem também com os outros ciclistas que estão iniciando.
Comunicamos ao “Bike Curitiba” que continuaríamos a fazer o pedal neste dia e, quando ele retornasse poderia assumir novamente o espaço e o dia.
Na sequência, precisávamos dar um nome ao grupo, e na verdade foi só rotular o local. No dia 09/09/2013 estreou o BIKE NIGHT PRAÇA DO JAPÃO, com aproximadamente 25 ciclistas, foi uma noite sensacional, porque dávamos continuidade ao excelente trabalho do Emmerick.
Amadurecemos, evoluímos e fizemos do pedal um esporte, uma atividade física.
Para nós, eu, o Ivan e os demais ciclistas, toda segunda-feira é uma noite especial, pedalando pelas ruas de Curitiba, com os prazeres de estar livre. Dificilmente cancelamos um pedal, mas sempre quando o fizemos foi por prudência e preocupados com a segurança de quem está junto. Procuramos tomar o maior cuidado, principalmente respeitando a sinalização, porque muitas vezes, o ciclista que vem atrás, vem no embalo e acaba não percebendo a situação de risco.
De que maneira divulgou e agregou participantes?
Através do espaço do Bike Curitiba.
Como começou a parceria com o Ivan Stori?
Quando soube que o Emmerick faria o último pedal nas noites de segunda-feira.
Como é ser líder de um grupo em Curitiba.
Liderar este grupo faz com que tenhamos mais responsabilidade, procuramos fazer da maneira mais simples, porque todos no grupo são iguais, apenas existe a necessidade de que alguém comande para que o evento aconteça.
Para que se tenha organização, temos regras, aqueles que não atendem aos requisitos mínimos se afastam naturalmente.