Além do bilhete único, o novo sistema prevê o rastreamento da frota por GPS, com a informação dos horários dos ônibus em tempo real; a criação de uma Central de Supervisão Operacional e o controle de gratuidades e benefícios nas catracas por biometria facial.
O bilhete único poderá ser utilizado em ônibus, metrô e até nos serviços de bicicletas compartilhadas. A integração com o pagamento de apenas uma passagem deve ser feita em até duas horas.
De acordo com o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, 40% da população do Distrito Federal não conhece o atual sistema de integração ou ainda paga em dinheiro, o que, segundo ele, acaba gerando prejuízo para o próprio cidadão.
“Isso traz muito prejuízo principalmente para a população, porque muitas vezes ela tem que pagar dois ou três ônibus. Se ela tiver o Cartão Cidadão ou o Cartão de Integração ela vai pagar no máximo R$ 5 para fazer esse trajeto”.
A venda dos cartões será feita por empresas privadas. A fiscalização e a gestão será de responsabilidade do DF Trans, órgão local que administra o transporte público.
Quem já tem o Cartão Cidadão ou o Cartão de Integração deverá fazer o cadastro da biometria facial. De acordo com o governo, não se trata de um recadastramento de dados, apenas de uma captação de imagem.
Júlia Buonafina
Sob supervisão de Luana Lourenço
Agência Brasil