Cafeína Anidra

Antes de mais nada, você já sabe o que é Cafeína Anidra? É a cafeína concentrada na forma de pó, muito utilizada em suplementos nutricionais, produtos termogênicos e emagrecedores. A expressão “anidra” é concebida pelo lado químico que basicamente significa “sem uso de água”, que normalmente é a cafeína desidratada em um laboratório. Agora, como comprar a cafeína anidra? Veja nossas 4 dicas e descubra como ir além:



1.) QUAL A QUANTIDADE IDEAL DE CAFEÍNA?

Isso é o mais importante. A cafeína em doses saudáveis será benéfica. Já em grande quantidade pode causar sintomas desconfortáveis como insônia, arritmia e dores de cabeça. Mas qual a quantidade ideal e recomendada? Vamos falar da ANVISA, órgão que regulamenta os alimentos e medicamentos no Brasil. Em 6 de agosto de 2010 foi publicada a RDC 27/2010 que regulamenta o uso da cafeína anidra sem necessidade de registro, ou seja, como alimento. A dose recomendável é de até 420 miligramas diárias. Não tem como saber a quantidade ideal para cada pessoa, uma vez que cada metabolismo reage de uma forma. Pessoas que ingerem cafeína diariamente como café, refrigerantes de cola, chás, energéticos em lata e concentrados de guaraná tendem a ser menos sensíveis, pois o metabolismo absorve de forma mais lenta. Pessoas que não tem hábito de ingerir cafeína regularmente tendem a ser mais sensíveis. Então qual seria a dosagem média? Seria ingerir 50% do recomendado pela RDC 27/2010 que é de 210 miligramas diárias.

2.) COMO CONSUMIR A CAFEÍNA ANIDRA?

Prefira comprar comprimidos ou líquidos (denominados shot) concentrados, mas ATENÇÃO, leia atentamente o rótulo para que não tenha adição de açúcares, carboidratos, sódio e conservantes. Procure produtos de cafeína concentrada e de procedência garantida, para que lhe entreguem níveis seguros do princípio ativo.

3.) A CAFEÍNA ANIDRA AJUDA NO CONTROLE DE FOBIA E DEPRESSÃO?

Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norte-americanos MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controle de fobias e depressão. Um estudo realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que “o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão”, afirma a UC, numa nota divulgada em 27 de julho de 2016. “Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada” e, em termos de saúde pública, “o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão”, salienta a UC. Há, assim, “grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reacção emocional”, adianta a mesma nota, referindo que nos EUA, por exemplo, é mesmo “uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático”. Centrada na região da amígdala do cérebro — “onde as memórias do medo são codificadas” — o estudo desenvolvido por investigadores da UC e do MIT mostra que “a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos receptores A2A (atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central)”. Perante esta evidência, os especialistas realizaram experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, explica a UC, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os receptores A2A, tendo estes animais registado uma “diminuição progressiva da retenção da memória aversiva”. Quando colocados no contexto causador do medo, os ratinhos “ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva”, destaca Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, citado pela UC. Os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, admite Rodrigo Cunha, salientando que “a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental”. Mas, adverte o investigador do CNC e docente da Faculdade de Medicina da UC, são ainda necessários mais estudos em humanos. A investigação, que foi financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, vai ser publicada na revista científica Neuropsychopharmacology.

4.) A CAFEÍNA AUMENTA A CONCENTRAÇÃO PARA ESTUDAR OU TRABALHAR?
Um artigo publicado na Revista Nature Neuroscience um estudo foi feito com 100 participantes que ingeriram comprimidos de cafeína e no dia seguinte foram comparados com outros voluntários que não ingeriram. O pesquisador-chefe e professor assistente de ciências psicológicas e cerebrais da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Michael Yassa, escreveu no artigo que reconheceu os indivíduos que ingeriram cafeína e isso refletiu num nível profundo de retenção de memória. 
Confira a matéria em detalhes no link: http://vivamilusa.com/cafeina-para-estudar-isso-funciona/

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