Foto Valmir Singh |
O lado bom de andar fora da capital é poder curtir novos lugares e ambientes. Além disso, a bicicleta
nos permite fazer amigos e ser solidário. E foi neste espírito que rumamos à região de Ponta Grossa, situada a 90 Km da capital.
Nos encontramos às 6h da manhã do Parque Barigui, em Curitiba. Nossos amigos do B&B Cicloturismo nos recepcionaram, deram as explicações necessárias, para então seguirmos ao nosso destino. Às 6:30h, seguimos em direção a Ponta Grossa, PR.
Foto Valmir Singh |
Chegando ao Parque Estadual de Vila Velha, descemos à área de lazer, onde fomos orientados pelos guias Aline e Cléber, pessoas muito hospitaleiras e preparadas para atender bem aos turistas. Os guias nos deram uma ótima explicação sobre a história do lugar, os tipos de animais que vivem no parque, a extensão e os cuidados que deveríamos ter com o local.
Foto Valmir Singh |
Em seguida, fomos acompanhados pelos guias durante todo o passeio, que seguiram de Kombi narrando toda a história e diversidades naturais da região. Além disso, também nos acompanharam dois policiais militares, que zelaram pela nossa segurança com toda a dedicação e incentivo.
O primeiro ponto da rota era visitarmos a Lagoa Dourada. Para chegar à lagoa, deve-se caminhar 400 metros apenas. O ponto alto do trajeto é a vista da lagoa: água cristalina, vegetação cerrada e os peixes Curimba nadando entre os cágados nas águas mansas. O nome “Lagoa Dourada” se deve ao fato de que, quando chega o crepúsculo, o sol reflete na água, criando um efeito dourado. Como estávamos na parte da manhã, a Lagoa tinha um aspecto mais prateado.
Foto Valmir Singh |
Posteriormente, seguimos para as furnas do sítio arqueológico. No total, existem doze furnas, porém, apenas duas são acessíveis à visitação. Furnas são erosões de arenito que levam milhares de anos para serem criadas a partir do desabamento das rochas, transformando o lugar num grande buraco profundo com um rio lindo. Na primeira furna, existe um elevador belga, construído em 1940 e desativado em 2001. Porém, ainda é possível transitar pelo lugar. Subir na plataforma do elevador causa um sentimento de adrenalina e contemplação.
Foto Valmir Singh |
A segunda furna é semelhante à primeira e é lá que vivem os lambaris de calda vermelha. Também conseguimos visualizar algumas aves, como Carcarás. No parque, existem também cobras, onças, incluindo o “Lobo Guará” entre outros. No entanto, durante todo o trajeto só vislumbramos aves, espécimes aquáticas e uma família de tatus.
Foto Ivan Mendes |
Para percorrer o trajeto, levamos cerca de duas horas, com descidas e subidas longas. Portanto, é necessário certo condicionamento físico.
Um ótimo passeio de bicicleta para fazer com amigos, família ou em grupos.
Por Antônio Sevilha © LOBi