Circuito das Araucárias recebe autoridades de Ponta Grossa

Autoridades e amigos do cicloturismo de Ponta Grossa, Paraná, visitaram o Circuito das Araucárias em Santa Catarina. A visita faz parte de uma imersão técnica para que conheçam as características do circuito como a estrutura, condições de vias, ambiente e estilos da hospitalidade aplicadas no local aos turistas e, sobretudo aos cicloturistas.

Secretário de Esportes de Ponta Grossa/PR Marco Macedo. Foto: Ivan Mendes

A visita técnica aconteceu com vários integrantes da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa com a monitoria da equipe do Lobi, que já realizou passeios por esse circuito que é um dos melhores locais para a realização de cicloturismo e oferece estruturas para esse modal de turismo.

Este roteiro é repleto de atrativos naturais, históricos e também gastronômicos e culturais. A paisagem é bem variada, alternando entre altos de serras a planaltos ou vales de rios. A Mata Atlântica é bem preservada, mesclada com florestas de imponentes e belas araucárias. A natureza se mostra presente também na grande concentração de nascentes e cachoeiras, como as da Rota das Cachoeiras, uma incrível sequência de 14 quedas em menos de 3km.

Há ainda outros grandes atrativos naturais, entre eles o Morro da Igreja, que se destaca à grande distância e possui um paredão de pedra onde os escaladores praticam o rapel (um dos maiores do Brasil, com 245m), e os Campos do Quiriri, uma área de preservação que pode ser conhecida a partir do Circuito e de onde, em dias claros, avista-se todo o litoral norte de Santa Catarina.

Cicloturismo realizado pelo Lobi no Circuito das Araucárias, carnaval 2017. Foto: Ivan Mendes

A Estrada Dona Francisca é um dos destaques da parte histórica. O circuito passa por vários trechos do traçado original da estrada, construída por volta de 1865. Outro ponto de interesse histórico é a ferrovia construída em 1913, que se encontra ainda em funcionamento, e era parte da Estrada de Ferro que ligava São Paulo ao Rio Grande do Sul. Os trilhos serpenteiam as serras e cruzam o circuito diversas vezes.

No aspecto cultural, está muito presente a influência alemã, polonesa e italiana, notável principalmente nos costumes e tradições, como as festas locais(onde não falta chope e danças folclóricas), a comida(com deliciosos cafés coloniais), os tipos de construções e os traços físicos de sua gente, Também maracaram presença na região os imigrantes espanhóis, tchecos, austríacos e portugueses, entre outros.

Ao longo do Circuito encontram-se pequenos museus com peças e artefatos, principalmente rurais, trazidos ou fabricados pelos primeiros colonizadores. As quatro cidades, São Bento do Sul, Corupá, Campo Alegre e Rio Negrinho, possuem vários prédios históricos bem conservados, muitos deles funcionando como órgãos públicos.

Lobi Cicloturismo. Foto: Ivan Mendes

ETAPAS DO CIRCUITO

O Circuito está dividido em trechos, que são uma referência dos locais onde há possibilidade de pernoite. Assim, os trechos não correspondem a cada dia de pedalada, há trechos com 13km e outros com 60km. Portanto não há neste circuito etapas fixas, ou um número fixo de dias para percorrê-lo. Há várias opções de hospedagem, permitindo que cada cicloturista determine em quantos dias vai fazer o percurso e em que ritmo vai fazer sua viagem. Por exemplo, se no primeiro dia você conseguir sair cedo e pedalar bem, pode chegar a Rota das Cachoeiras até o meio-dia e ainda conseguir fazer a caminhada pela trilha que leva às 14 quedas. Neste caso, no segundo dia você pode se planejar para chegar até o Parque das Aves.

Mas, se por outro lado, você sair tarde de São Bento no primeiro dia, ou decidir fazer o trecho com bastante calma, aí então deixará para fazer a caminhada das cachoeiras no segundo dia de manhã. E assim, se pedalar durante à tarde, poderá se planejar para chegar até a cidade de Corupá. Ou seja, o ritmo e interesses de cada um é que vão determinar onde serão seus pontos de pernoite. A sugestão é sempre fazer no maior número de dias possível, pois desta maneira poderá aproveitar melhor a região e ter mais tempo e calma para desfrutar a viagem. Abaixo seguem alguns exemplos de como se planejar, levando em conta que quanto menor o número de dias mais difícil ficará a viagem.

Visita dos Ponta-Grossenses

Visita técnica. Foto: Ivan Mendes



Participaram da visita o Secretário de Esportes Marco Macedo, o Presidente da Fundação de Esportes COLOCAR NOME, integrantes da equipe de governo da Prefeitura de Ponta Grossa, o Diretor de captação de recursos Marco Raasch e o Chefe de Gabinete do Executivo Municipal Alessandro Lozza de Moraes.

Todos conheceram o tipo de estrada ideal para pedalar, sinalização, as características culturais e ambientais do local que favorecem o cicloturismo, a economia e o que a prática desse segmento de turismo favorece à comunidade.

Cicloturismo de Carnaval no trecho do Circuito das Araucárias começando por Campo Alegre, passando pelos municípios de S…
Publicado por Lobi em Sexta, 3 de março de 2017

CICLOTURISMO

Cicloturismo é uma modalidade de viagem turística usando a bicicleta não só como meio de transporte, mas como uma companheira de viagem, geralmente em estradas secundárias e caminhos de interior. O cicloturista (aquele que faz a viagem de bicicleta) busca aventura, belezas naturais e simplicidade, mas aprecia conforto e bons serviços.

O cicloturista vive intensamente o trajeto, relaciona-se com as pessoas do caminho e dá tanta ou maior importância ao percurso quanto ao destino.

O cicloturismo é uma modalidade que conquista cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo e os municípios podem criar estruturas e medidas simples e eficazes para atrair seus praticantes, contribuindo para o incremento da economia local, além de outros efeitos ambientais e culturais positivos.

Existem diversas modalidades de viagem de cicloturismo, atividade em franca expansão. A viagem pode durar de um dia a vários meses e percorrer desde uma comunidade do interior até vários países; o roteiro pode ser cumprido sozinho, em dupla, em família ou em grandes grupos.

O ponto de partida pode ser alcançado com a própria bicicleta, de carro, de ônibus, de avião ou com o auxílio de carros-de-apoio de operadoras especializadas. O custo da viagem, ou os gastos de cada cicloturista, também são proporcionais à dimensão da aventura.

O cicloturista “médio”, contudo, tem em torno de 30 anos de idade, pedala em pequenos grupos durante até uma semana, transporta sua bicicleta no ônibus até o início do roteiro, hospeda-se em pousadas e gasta mais de 50 reais por dia.

Na Internet encontram-se várias comunidades e grupos de debate e centenas de blogs, páginas pessoais de cicloturistas e serviços de apoio e orientação ao cicloturismo. Relatos, fotos, filmes, mapas, roteiros com coordenadas geográficas, dicas para iniciantes, receitas culinárias, orientações mecânicas, pontos de venda de equipamentos, informações de hospedagens e de serviços diversos são facilmente acessíveis na rede mundial de computadores.

Isso revela dois outros aspectos do cicloturista: geralmente ele possui boa instrução e relaciona-se constantemente com seus pares. O cicloturista frequentemente divulga suas aventuras, publica fotos, recomenda trilhas, fala bem – ou mal – dos serviços e da acolhida que encontrou pelo caminho. Isso é certo: muitas pessoas, interessadas ou não, ficarão sabendo onde e como foi cada viagem de cada cicloturista.

Confira abaixo vários motivos para fomentar o cicloturismo no seu município.

1º: A chegada de cicloturistas num local mobiliza hospedagens locais, como pousadas, hotéis, hotéis-fazenda, residências locais, restaurantes bem característicos, comunidades locais e pontos bem específicos da localidade.

2º: Comunidades locais, como a rural, tendem a ganhar muito com a visitação de cicloturistas, já que eles encontram nesses locais. situações e populações todos os elementos necessários e chamarizes para o cicloturismo. Há uma estimativa de que o esse tipo de turismo, aumente em 30% a renda de moradores da zona rural, confira na matéria especial do Lobi clicando aqui.

3º: As comunidades rurais e urbanas oferecem a oportunidade do cicloturista ter uma ótima experiência de turismo no local.

4º: Diferente de outros modais de turismo, o cicloturismo foca o consumo de produtos e serviços bem locais, como o hotel da cidade, o fornecedor de hospedagem e alimentação local. Grandes corporações de Turismo e afins, como redes de hotéis e aéreas, ficam no atendimento do deslocamento entre a residência do turismo até o ponto de desembarque até o local a ser visitado.

5º: Pequenas empresas, pequenos produtores locais, fornecedores e prestadores de serviço local fornecem seus produtos ao cicloturista.

  1. O cicloturista quer consumir a comida títpica, ver e ter contato com o artesanato local, comprar produtos naturais, folclóricos e típicos;
  2. O cicloturista tem como tendência a indicar a visitação para muitos outros cicloturistas e gerar uma boa propaganda do local, como em blogs, sites, redes sociais;
  3. Quando bem atendido, o cicloturista volta sempre;
  4. As autoridades, prefeituras e entidades não necessitam realizar investimentos específicos para o cicloturismo. A via de trânsito bem sinalizada, conservada e em ótimo estado, atende tanto o cicloturista, como a comunidade local que utiliza a via para os mais diversos objetivos.
  5. Cicloturistar ou fazer um passeio ciclístico tem muito haver com esporte;
  6. Fazer turismo em bicicleta é fácil e barato, favorecendo que qualquer pessoa em condições de saúde possa fazer o cicloturismo

  1. A prática do Cicloturismo gera um impacto social, já que o cicloturista conta com a comunidade local, favorecendo que comunidades formem grupos para atender esses consumidores. O cicloturismo pode ser um gatilho para cooperativismo e associativismo.
  2. Como o cicloturista realiza os passeios no meio ambiente, seja urbano, rural ou selvagem, a manutenção ambiental é fomentada.
  3. O capital do cicloturismo movimenta uma economia sustentável, favorecendo a compra de pequenos produtores e pequenos fornecedores.
  4. Como o cicloturismo requer somente de meio-ambiente e uma bicicleta, o cicloturista consegue realizar os passeios em qualquer temporada.

Diante dessas potencialidades e tendências, o Lobi surgiu com o objetivo de ajudar os ciclistas e cicloturistas a conhecer os melhores lugares para passear e se aventurar de bicicleta. Principalmente, aqueles que gostam de pedalar em trilhas alternativas junto à natureza. É o resultado de anos de prática em “mountain bike” e turismo ecológico com milhares de quilômetros pedalados “on e off road”.

O Lobi conta com ciclistas experientes com conhecimento, principalmente no PR,SC e RS, região privilegiada pela natureza com muitos rios, matas, cachoeiras, montanhas, cultura e pessoas, além das melhores trilhas para cicloturistar.

O Lobi conta com ciclistas experientes com conhecimento, principalmente no PR,SC e RS, região privilegiada pela natureza com muitos rios, matas, cachoeiras, montanhas, cultura e pessoas, além das melhores trilhas para cicloturistar.

Sua cidade, seu município ou você pode ser um amigo do cicloturismo. Então faça contato com o Lobi para viabilizarmos junto essa prática e oportunidade. Acesse aqui um formulário especial (CLIQUE AQUI) ou utilize os contatos indicados abaixo para mais informações.

Acesse em www.lobi.com.br várias experiências de cicloturismo com o Lobi em Ponta Grossa, Prudentópolis, Jaguariaíva, Curitiba, Cicloturismo em vários locais,
Serras do Rio do Rastro e Corvo Branco, Estrada da Graciosa, Parque de Vila Velha, Campos Gerais e vários outros locais.

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