Grupo de amigos durante o pedal. Fotos: Diogo Moura e Claudia Garcez |
Vale ressaltar que todos vão equipados, com lanternas nas bicicletas, luvas, cantis para água e até os famosos “kamelbacks”, uma espécie de mochila, que além de carregar utilidades durante o percurso, tem capacidade para levar água, ou algum outro liquido, como isotônicos, por exemplo, que são ingeridos durante o percurso por uma “mangueirinha”, uma espécie de uma sonda, que leva o liquido a boca, e sua passagem de liquido pode ser controlada pelos bikers através de dispositivos práticos acoplados na extremidade externa do “compartimento”.
Grupo de amigos durante o pedal. Fotos: Diogo Moura e Claudia Garcez |
Atitude Humana
Durante uma dessas “pedaladas”, em meio a uma plantação de soja, o grupo encontrou um “cãozinho” abandonado, já trêmulo e em situação de desespero. Foi aí que um dos participantes, Rubens Lopes, teve a ideia de pegar o “animalzinho” em seus braços e levá-lo a uma propriedade rural próxima, para que o mesmo pudesse ser recebido e tivesse um lar para morar.
“Lembrei que tinha um amigo que tinha um sítio aqui próximo, e levei para ele com objetivo de encontrar um lar para o cachorrinho, e felizmente, acabei encontrando uma nova casa para quem se encontrava em abandono”, destaca Rubens.
Os participantes estão sempre prontos a ajudar uns aos outros, colaborando principalmente com os iniciantes, a maioria pela experiência que já possuem com o “pedal”. Durante o percurso são repassadas diversas informações, que podem ajudar muito os participantes, em termos de segurança e também para se sentir mais a vontade no “passeio”. Além disto, quando acontece de furar um pneu, ocorrer algum defeito em algumas das “bikes” ou até mesmo acontecer um “tombo” inesperado, o socorro e a prestatividade dos participantes sempre acontece.
Grupo de amigos durante o pedal. Fotos: Diogo Moura e Claudia Garcez |
É o momento de uma caminhada (com a bicicleta), um passeio, a hora de contemplar também a natureza, e também de se fazer novos amigos. De acordo com os participantes mais experientes, deve-se tomar muita água, se alimentar antes de sair de casa, tomar muito cuidado com o asfalto, ou até mesmo a estrada de chão, para evitar quedas e maiores riscos à integridade física.
Uma das participantes, a médica Claudia Garcez, já com uma experiência de participações em outros grupos anteriormente, teve uma participação no Bike Vida, e acabou também passando algumas recomendações básicas aos participantes, como o uso, por exemplo, da “paçoquinha”, como alimento básico para a reposição de glicose. “Quando se pedala por uma longa distância, acabemos perdendo um pouco desta substância, e este alimento [a paçoca], é muito importante para a sua reposição durante o percurso”, destaca Claudia.
Rubens: ato humanitário durante o percurso. Fotos: Diogo Moura e Claudia Garcez |
Vale ressaltar que outros alimentos que fazem a diferença no participante são a banana e a barra de cereal.
Trabalho em Equipe
Uma das maiores características desta ação, certamente é o trabalho em equipe, já que há um grande número de pessoas participantes. E toda força mútua é necessária, como já são citados alguns casos acima, pois em média, são 35 a 40 quilômetros de pedal. A maioria é iniciante, todos estão aprendendo a pedalar juntos, então, há a necessidade de se respeitar os limites de cada um.
Os participantes destacam que todos podem estar muito dispostos durante a pedalada, mas sempre deve se adotar o costume de ir perguntando ao colega ao lado como ele está se sentindo. Então, este espírito de união e companheirismo e fundamental para que tudo aconteça da melhor forma.
Diego Reis
COM/SEES
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Sou de Santa Fé e estarei no Final de Semana em Campo Mourão, 12 e 13 de maio, Alguém a fim de explorar uma rota sentido Marilu, ida e volta em torno de 115 km partindo da Chácara Santa Luzia em Piquirivaí. Meu contato: 44 99175-8785.