Na moda do turismo de bicicleta

Tão importante quanto definir o destino da próxima viagem é escolher o melhor veículo para explorá-lo: se de ônibus, de barco, de bicicleta ou até a pé. Entre todos estes, a bicicleta tem se destacado especialmente entre uma nova geração de viajantes, com disposição para interagir com o ambiente e experimentar, com mais intensidade, o que o destino tem a oferecer.

Cicloturismo é a liberdade de viajar no seu ritmo. Foto: RedBull
São pessoas como Rafael Ribeiro, de 32 anos, que há 17 anos viaja de bicicleta com os amigos. “O mais interessante é notar as diferenças culturais e os cenários de natureza por onde pedalo”, disse. Ribeiro já foi de Brasília a Florianópolis de bicicleta. Já percorreu Angra dos Reis, Cabo Frio, Petrópolis, Itaipava e Teresópolis (RJ), além de cidades gaúchas, como Gramado e Canela, também sob duas rodas.

Boa parte desse movimento vem sendo estimulado pelo crescimento do ciclismo e suas associações. O país já sedia competições de grande porte como o Tour do Rio, a Volta Internacional do Rio Grande do Sul e do Paraná. Se depender do ciclista Ricardo Nogare, embaixador da União Ciclística Internacional, a oferta deve crescer ainda mais nos próximos anos. “Minha missão é ajudar a promover o uso da bicicleta para além do esporte, vejo no turismo um canal para desenvolver a prática de ciclismo”, diz

O Brasil tem cerca de 1.110 km de ciclovia e cerca de 50 milhões de bicicletas. Nos últimos 10 anos, o Ministério do Turismo repassou mais de R$ 24,5 milhões aos municípios brasileiros para construção de ciclovias. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de bicicletas, uma média de 4,5 milhões por ano, de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

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