Tome cuidado para não escorregar, principalmente logo que começa a chover. O óleo que cai dos carros se mistura com a água e o chão fica escorregadio. Atenção extra nas descidas, não deixe a bicicleta pegar muita velocidade para não precisar frear bruscamente.
As faixas de pedestres e outras sinalizações de solo também ficam escorregadias na chuva. Evite frear em cima delas. Grelhas e tampas de bueiro e principalmente trilhos de trem podem escorregar. E aquelas chapas lisas de metal, usadas para cobrir reformas e buracos no asfalto, viram um sabão quando chove, muito cuidado!
Se não tiver como desviar de algum desses pontos de risco, mantenha a bicicleta “imóvel” enquanto estiver passando por cima, seguindo em linha reta sem virar o guidão nem mudar o centro de gravidade. E em hipótese nenhuma freie, deixe para depois que os pneus voltarem ao asfalto.
Evite passar por locais onde há acumulo de água que não lhe permita ver o que há no asfalto. Pode haver um buraco ou uma tampa de bueiro aberta!
Não se arrisque a pedalar em áreas alagadas, você pode se machucar e contrair doenças.
Durante chuvas fortes, a visibilidade dos motoristas cai muito e você vai enxergar muito melhor que eles. Parta sempre do princípio de que o motorista não o viu e pode entrar na sua frente sem aviso. Acenda as luzes da bicicleta, mesmo de dia, e evite avenidas movimentadas. Por Willian Cruz
“A chuva é a fronteira final do ciclista urbano.”